segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu seria um bom escritor!


Eu tenho uma grande inveja daqueles que sabem escrever. Expressar opiniões em palavras não é habilidade de muitos. Aliais, corrijo-me: É habilidade de todos sim, porém alguns conseguem passar a idéia, enquanto outros chegam no fundo da questão, arrasando qualquer dúvida que o leitor possua, impedindo outros autores de qualquer contestação ou simplesmente emocionando a gente, bicho que lê!.

Dentre todos aqueles que escrevem, me fascinam os jornalistas. Eles parecem ter uma compulsão por escrever, por juntar palavras em coesão e coerência e demonstrar através disso que juntar palavras pode virar muita coisa além, somente, de juntar palavras. Expressar idéias, contar fatos, mover opiniões, dizer o indizível, retrucar o indízível, reformular o indizível...fazer do indizível dizível, legível e crível!
Os escritores em geral movem as pessoas através do que escrevem e para aqueles que só entendem ou só se deixam entender por provas (in)contestáveis, os acadêmicos, mover-se em conhecimento sem ser pelo caminho da leitura é praticamente um crime...Praticamente!
Mas de todas as habilidades que pode possuir um autor, um escritor, um afim enfim de escrever, digitar, prosear nos papéis e digabites da vida, é a habilidade de criar mundos fantasiosos impressos em folhas A4!
Eu tenho uma imensa gratidão e veneração a todos os textos que li E me fizeram viajar, não como num baseado, sem saber exatamente onde vou e achando tudo lindo, mas como numa viagem mesmo pra o Canadá, com coisas boas e ruins, mas prazerosas no todo. Geralmente, não são assim as viagens de turismo?

Tenho em especial uma adimiração pela autora dos livros do Harry Potter, Joanne Kathleen Rowling, que por vários anos ganhou dinheiro as minhas custas(ou seja, as custas dos meus pais...ou seja, as custas da minha mãe que me incentiva a leitura!!!) pra me levar uzando não o Expresso de Hogwarts ou Nimbus 2000 ou Firebolt ou até mesmo o velho Ford Aglia dos Weasley pra a Irlanda, Inglaterra, Grã-Bretanha(ENFIIIIIIIIM!) onde morava o bruxo criado por Joanne e seus amigos. Foi bem divertido acompanhar o começo, o meio e o desfecho da história. E, como todas as boas histórias e todos os bons livros que li, renderam frutos.
A ela, Joanne, renderam milhões em libras, dinheiro usado na Inglaterra. Aos comerciantes do mundo todo, rendeu lucro advindo do marketing, seja num copinho, num caderno, numa revista especializada com fotos autocolantes e cromadas nas bordas, ou um lenço de papel. E para mim e vários outros leitores em volta do globo terrestre, do planeta terra( ou água), do quarto planeta do sistema solar...DESSE CHÃO DE TODOS OS DIAS, rendeu...


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Rendeu uma sensação de bem estar de ter acabado uma história legal, uma vontade de continuar sabendo o que aconteceria com os personagens que eram tão conhecidos e queridos( e com os odiados vilões que não receberam o castigo que mereciam!), e rendeu vontade de ter a mesma sorte, o de achar uma boa leitura, no próximo livro.

Sendo assim, não tem como não querer repetir...


...Se eu pudesse eu seria um bom escritor!